O CNJ divulgou recentemente uma pesquisa realizada entre magistrados e servidores que responderam a um questionário sobre o uso de inteligência artificial generativa no Poder Judiciário.
Pouco menos da metade dos participantes afirmaram que fazem uso da IA em suas atividades nos tribunais. Contudo, para 70% dos servidores e magistrados, a tecnologia é usada raramente ou eventualmente.
Outro detalhe interessante é que a maioria dos participantes acredita que o uso de IA pode ser muito útil às atividades desempenhadas nos tribunais, e até mesmo aqueles que não fazem uso da inteligência artificial têm interesse em utilizar a nova tecnologia em suas atividades.
Dentre as plataformas mais utilizadas, quem leva a melhor é o ChatGPT (OpenAI), seguido pelo Copilot (Microsoft) e pelo Gemini (Google).
As ferramentas são utilizadas principalmente para responder perguntas sobre assuntos diversos, gerar e resumir textos, traduzir documentos, criar imagens e elaborar peças jurídicas.
Outro uso frequente é na pesquisa jurisprudencial. Quanto a isso, o professor Juliano Maranhão alerta que, para tal funcionalidade, os usuários devem sempre verificar e revisar os resultados obtidos, já que as inteligências artificiais generativas não foram treinadas para entregar informações fiéis à realidade, mas sim para imitar o discurso humano.
A pesquisa do CNJ mostrou que o Poder Judiciário não escapou da invasão promovida pela inteligência artificial, não se tratando de uma “moda passageira”, mas sim de uma realidade que veio para ficar e pode, quem sabe, moldar o futuro das atividades jurídicas, dentro e fora dos tribunais.
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https://www.cnj.jus.br/ia-no-judiciario-uso-e-pouco-frequente-mas-interesse-pela-ferramenta-e-elevado/
#DireitoDigital #InteligênciaArtifical
Por: Rafael Magalhães Oliveira Guanaes | Recuperação de Crédito