A Inteligência Artificial (IA) tem impactado profundamente o campo jurídico, oferecendo oportunidades como a automação de tarefas repetitivas, análise contratual em larga escala e previsões de decisões judiciais por meio de jurimetria. Essas inovações aumentam a eficiência e reduzem custos no sistema jurídico.
No entanto, a adoção da IA também apresenta desafios significativos, como riscos à proteção de dados, falta de transparência nos algoritmos, possíveis vieses discriminatórios e desigualdades no acesso à justiça. Esses problemas exigem regulamentação adequada, monitoramento constante e responsabilidade ética. O futuro do direito com a IA dependerá de uma educação jurídica adaptada, criação de marcos regulatórios claros e uma colaboração produtiva entre profissionais do direito e da tecnologia. A IA deve ser vista como uma aliada, não como substituta, na construção de um sistema jurídico mais justo, eficiente e acessível.
Por: Hugo Alves de Oliveira