A doença terminal é um momento difícil para os pacientes e suas famílias. Com a expectativa de vida limitada, o tratamento foca no alívio do sofrimento, por meio dos cuidados paliativos, que proporcionam conforto, dignidade e qualidade de vida.
Mas e a eutanásia? Em situações extremas, quando o sofrimento é insuportável e sem perspectiva de cura, a eutanásia surge como uma opção de “morte assistida”. No Brasil, a eutanásia ativa (administração de substâncias letais) não é legalizada, sendo considerada crime. Contudo, a eutanásia passiva (suspensão de tratamentos) é permitida, desde que o paciente ou seus representantes legais decidam conscientemente.
Em outros países, como Holanda e Bélgica, a eutanásia é legalizada sob condições específicas, como o consentimento voluntário e o diagnóstico de sofrimento intolerável. Esse tema exige uma reflexão cuidadosa sobre autonomia, direitos humanos e a ética da morte, buscando sempre a melhor decisão para o paciente, com respeito à sua dignidade e às suas escolhas.
Por: Jéssica de Sousa Aguiar