A recuperação judicial, regulamentada pela Lei n.º 11.101/2005, é uma solução estratégica para empresas em crise financeira. Ela permite a reestruturação de dívidas e a implementação de novas gestões, tudo supervisionado pelo Judiciário, com o objetivo de manter o que chamamos de conteúdo mínimo existencial da pessoa jurídica – ativos, empregos e reputação.
Por que a recuperação judicial é tão importante?
- Continuidade das operações: A empresa evita a falência e consegue manter suas atividades, protegendo acionistas, fornecedores e consumidores.
- Proteção dos empregos: Com a recuperação, preservam-se os empregos e a estabilidade dos trabalhadores, evitando demissões em massa.
- Manutenção da reputação: Ao buscar a recuperação, a empresa demonstra responsabilidade e transparência, o que reforça a confiança de clientes, fornecedores e parceiros.
- Estabilidade econômica: A preservação das empresas impacta diretamente a economia, garantindo a continuidade de serviços essenciais e o cumprimento de obrigações com credores.
⚠️Quais são os desafios?
A recuperação judicial, apesar de essencial, enfrenta resistências, como a complexidade nas negociações com credores e a estigmatização do processo. No entanto, com um bom planejamento e gestão, é possível superar essas barreiras e promover a retomada do crescimento da empresa.
Conclusão: A recuperação judicial é uma ferramenta poderosa para garantir a sobrevivência das empresas e proteger empregos, contribuindo para a estabilidade econômica e a manutenção da confiança no mercado.
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Por Talita Loiola Silva – Analista Jurídica na equipe de Recuperação de Crédito do Vigna Advogados